Grêmio 2026: Pelaipe e Rui Costa na Disputa Pela Direção de Futebol

À medida que o Grêmio se aproxima das eleições presidenciais no final do ano, um cenário político-esportivo já se desenha com clareza para a temporada de 2026. Tudo indica que Marcelo Marques assumirá o comando do clube, possivelmente por aclamação, sem enfrentar oposição. Com a perspectiva de uma transição suave, a equipe do futuro presidente já se dedica ao planejamento estratégico para o próximo ano, um período que será diretamente influenciado pelo desempenho do time na atual temporada, especialmente na busca por uma vaga em competições internacionais, com a Copa Sul-Americana surgindo como a alternativa mais tangível para o Tricolor.

Um dos pilares dessa iminente nova diretoria será Antônio Dutra Júnior, atualmente conselheiro do clube. Ele é cotado para assumir a vice-presidência de futebol e já está engajado na prospecção de reforços. Contudo, antes de focar nas aquisições para o elenco de 2026, a prioridade da equipe de Marcelo Marques reside na definição do novo executivo de futebol, o profissional encarregado diretamente pelas negociações e pela estruturação do plantel, uma função hoje ocupada por Luís Vagner Vivian, que não permanecerá no cargo.

Em uma recente entrevista à Rádio Gaúcha, Dutra Jr. confirmou o avanço na busca por esse profissional vital. Ele declarou:

"Já estamos avaliando profissionais e conversando com as pessoas, essas pessoas estão trabalhando e não vamos divulgar o nome agora"

, sinalizando a seriedade e o sigilo em torno do processo de seleção.

O Retorno dos Experientes: Pelaipe e Rui Costa na Pauta Tricolor

A partir da declaração de Dutra Jr., o jornalista Leonardo Müller trouxe à tona os nomes que lideram a lista de cotados para assumir a função de executivo de futebol no Grêmio em 2026: Paulo Pelaipe, atualmente no Cruzeiro, e Rui Costa, que integra a equipe do São Paulo. Ambos os profissionais já possuem uma história com o clube gaúcho, o que tornaria a eventual escolha um regresso ao Tricolor.

Paulo Pelaipe, além de sua passagem pelo Grêmio , construiu uma carreira com experiências em grandes clubes do futebol brasileiro, incluindo Flamengo e Vasco. Já Rui Costa, que também esteve no Grêmio , acumulou conhecimento em instituições como Atlético-MG e Athletico-PR, onde sua atuação ganhou maior reconhecimento. A familiaridade com o ambiente gremista e o histórico em outras agremiações de peso são fatores que pesam a favor de ambos os candidatos.

A eleição para a presidência do Grêmio se aproxima, e a expectativa é que Marcelo Marques, com grande probabilidade de ser aclamado, assuma o comando em 2026. Sua equipe, já em fase de planejamento, busca consolidar uma estrutura profissional para o departamento de futebol. A escolha do executivo é um passo fundamental para moldar o elenco e a filosofia do clube nos próximos anos.

A Transição Política e os Pilares da Nova Gestão

Com a provável ascensão de Marcelo Marques à presidência, a figura de Antônio Dutra Júnior como futuro vice-presidente de futebol ganha centralidade. Sua participação ativa na busca por reforços e na definição da estrutura do departamento de futebol reflete a antecipação e a organização da futura gestão. A escolha do executivo de futebol, portanto, é a primeira grande decisão que definirá a tônica da administração que se avizinha.

O desempenho do Grêmio na atual temporada, com a necessidade de se afastar da zona de rebaixamento do Brasileirão e a possibilidade de conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana, exerce uma influência direta no planejamento para 2026. A nova diretoria terá o desafio de equilibrar as expectativas com a realidade financeira e esportiva, projetando um futuro que combine ambição e sustentabilidade.

Planejamento Acima de Investimentos Impulsivos: A Visão de Dutra Jr.

Dutra Jr., na mesma entrevista em que abordou a busca pelo novo executivo, fez questão de dissipar algumas expectativas que considerou irrealistas. Ele enfatizou que a nova gestão não será marcada por um "investimento desenfreado", mas sim por um trabalho pautado em planejamento e profissionalismo. Essa declaração serve como um balizador para a comunidade gremista, indicando que a mudança será gradual e estratégica.

O futuro vice-presidente de futebol delineou a filosofia que norteará a montagem do elenco :

"O Grêmio precisa ter um ambiente de trabalho muito mais profissional. O time vai ser montado a partir de jogadores que temos hoje, a partir de dispensas e da chegada de novos jogadores. É difícil colocar um prazo, algumas coisas podem demorar, mas o caminho a gente sabe qual vai ser para chegar lá"

. Essa visão sugere uma abordagem pragmática, valorizando o elenco existente e complementando-o com reforços pontuais, em vez de uma revolução imediata.

A busca por um executivo de futebol com experiência e alinhado a essa filosofia de trabalho é crucial para o sucesso da transição. Pelaipe e Rui Costa, com seus históricos e conhecimento do Grêmio , representam opções que podem oferecer a estabilidade e a expertise necessárias para conduzir o departamento de futebol em um período de renovação e desafios.