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Grêmio: Análise da Goleada e as Notas dos Jogadores na Derrota Vergonhosa
Por Redação Sou Imortal em 13/07/2025 22:52
O Grêmio enfrentou uma tarde para ser esquecida na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, culminando em um revés expressivo que expôs fragilidades em todos os setores do campo. A equipe demonstrou um desempenho aquém do esperado, resultando em uma derrota por larga margem que preocupa a torcida e a comissão técnica. A incapacidade de competir em alto nível foi evidente, desde a defesa desorganizada até um ataque sem poder de fogo, passando por um meio-campo que não conseguiu impor seu ritmo.
A seguir, apresentamos a avaliação individual dos atletas e do técnico, com base nas notas atribuídas pela equipe de jornalismo e pela votação do público, acompanhadas de um breve comentário sobre suas atuações:
Posição | Nome | Nota GE | Nota Público | Comentário |
---|---|---|---|---|
GOL | Tiago Volpi | 4.0 | 4.0 | Envolvido no segundo gol do Cruzeiro por indefinição com Kannemann, mas evitou placar mais elástico com três defesas importantes. |
ZAG | Gustavo Martins | 4.5 | 4.5 | Sua performance foi comprometida junto ao desempenho coletivo da equipe. |
LAT | Igor Serrote | 4.5 | 4.5 | Ofereceu mais presença ofensiva, mas com entrega técnica ainda limitada. |
ZAG | Kannemann | 3.0 | 3.0 | Atuação abaixo do esperado, com envolvimento nos gols sofridos. |
ZAG | Wagner Leonardo | 3.0 | 3.0 | Superado por Kaio Jorge no último gol da partida. |
LAT | Lucas Esteves | 4.5 | 4.5 | Participou do gol de honra, mas ainda não atingiu sua melhor forma pelo clube. |
MEI | Villasanti | 4.5 | 4.5 | O meio-campo gremista não conseguiu marcar o Cruzeiro eficazmente, com ligeira melhora no segundo tempo. |
MEI | Alex Santana | 4.5 | 4.5 | Performance bem aquém do esperado. Perdeu boa chance em cabeçada na área. |
MEI | Cristaldo | 3.0 | 3.0 | Sua atuação refletiu o mau momento do time, ou vice-versa. Não deu controle e desorganizou os volantes. |
MEI | Edenílson | 6.0 | 6.0 | Conferiu maior dinâmica e vitalidade ao meio-campo, sendo o autor do passe para o gol gremista. |
ATA | Alysson | 5.0 | 5.0 | Boas arrancadas iniciais, mas decaiu junto com o restante da equipe. |
MEI | Monsalve | 5.0 | 5.0 | Produziu pouco no meio-campo, mas não teve culpa direta no resultado. |
ATA | Amuzu | 3.5 | 3.5 | Apenas uma finalização de fora da área. Pouco participativo e sem contribuir para a consistência no meio. |
ATA | Aravena | 5.5 | 5.5 | Melhorou em relação a outro companheiro e demonstrou combatividade no lance do gol gremista. |
ATA | Arezo | 3.0 | 3.0 | Não se destacou, apesar das oportunidades. Pressionou pouco e não venceu disputas, sendo também vítima da falta de criação ofensiva. |
ATA | André | 6.0 | 6.0 | Foi o autor do gol do Grêmio na partida. |
TEC | Mano Menezes | 4.0 | 4.0 | A equipe só apresentou melhora após as substituições. A formação inicial, "mais tradicional", não funcionou e deixou o time vulnerável, sem capacidade de competir. |
O Colapso da Linha Defensiva
A retaguarda gremista foi um dos pontos mais vulneráveis do confronto. Tiago Volpi, o goleiro, teve participação em um dos gols adversários, fruto de uma indecisão com Kannemann, mas também evitou que o placar fosse ainda mais elástico com intervenções importantes. Contudo, a fragilidade foi sistêmica. Gustavo Martins, na zaga, viu sua atuação ser comprometida pelo desabamento coletivo da equipe. Wagner Leonardo, outro defensor, foi superado de forma decisiva no lance que selou o último gol da partida, evidenciando a desorganização e a falta de solidez.
Kannemann , por sua vez, demonstrou uma performance deficiente, estando diretamente envolvido nos lances que culminaram nos gols sofridos. Nas laterais, Igor Serrote, apesar de ter proporcionado uma presença mais ofensiva, sua contribuição técnica ainda se mostrou limitada. Lucas Esteves, que participou do gol de honra do Grêmio , ainda não conseguiu demonstrar sua melhor versão pelo clube, deixando a desejar em consistência e desempenho.
Meio-Campo sem Controle e Poder de Criação
O setor de meio-campo do Grêmio enfrentou dificuldades notáveis para conter o avanço do Cruzeiro na marcação. Villasanti, por exemplo, viu o setor ser dominado, embora tenha apresentado uma ligeira melhora apenas na etapa complementar do jogo. Alex Santana teve uma atuação consideravelmente aquém do esperado, desperdiçando uma oportunidade promissora em um cabeceio após infiltração na área.
Cristaldo, uma peça-chave na articulação, sucumbiu ao mau momento coletivo, ou talvez sua ineficácia tenha contribuído para o declínio geral. Ele não conseguiu impor controle ao jogo, o que resultou no desordenamento dos volantes e na exposição da defesa. Em contrapartida, Edenílson foi um dos poucos a se destacar, conferindo maior vitalidade e fluidez ao setor intermediário, e sendo o responsável pela assistência no único gol da equipe tricolor.
Ataque Inoperante e a Solidão do Artilheiro
No setor ofensivo, a falta de criatividade e efetividade foi gritante. Alysson iniciou a partida com boas arrancadas, mas, assim como o restante da equipe, sua performance decaiu ao longo do confronto. Monsalve, que entrou no meio-campo, produziu pouco, embora não possa ser apontado como o principal responsável pelo resultado final. Amuzu, por sua vez, registrou apenas uma finalização de média distância, com participação limitada e sem contribuir para a solidez do meio-campo.
Aravena, em comparação com seus companheiros, demonstrou maior combatividade e esteve envolvido na jogada que gerou o gol do Grêmio . Contudo, Arezo foi mais um atleta que não conseguiu se destacar em campo. As oportunidades concedidas a ele não foram aproveitadas, sua pressão na saída de bola adversária foi ineficaz, e ele não obteve êxito nos duelos individuais. É inegável, contudo, que foi impactado pela ausência de criatividade ofensiva do conjunto, que não conseguiu municiá-lo adequadamente. O único gol da equipe foi marcado por André, que se destacou em meio à inoperância geral.
A Responsabilidade da Comanda Técnica
A performance do Grêmio sob o comando de Mano Menezes também foi alvo de escrutínio. A melhora da equipe foi perceptível apenas após as alterações táticas realizadas pelo treinador. A formação inicial, considerada "mais tradicional", que contava com um meio-campista central e dois pontas, não surtiu o efeito desejado, deixando o time excessivamente vulnerável e sem conseguir competir em alto nível. A derrota por um placar tão elástico levanta questionamentos sobre a estratégia inicial e a capacidade de adaptação da equipe diante de um adversário bem postado.
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