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Grêmio: O Ataque Ineficaz de Mano Menezes e o Impacto no Brasileirão
Por Redação Sou Imortal em 06/08/2025 13:52
A atual jornada do Grêmio no Campeonato Brasileiro expõe uma inquietação que transcende a mera contagem de pontos: a notável ineficácia ofensiva da equipe sob a direção técnica de Mano Menezes. Com um registro de apenas 16 tentos em 17 confrontos, o Tricolor ostenta o quarto pior desempenho ofensivo da liga, uma cifra que destoa da tradição e do peso de um clube de sua estatura. Tal rendimento, ademais, compromete severamente a aptidão do time em alterar o rumo de partidas desfavoráveis, colocando o setor de ataque sob um escrutínio considerável.
É imperativo sublinhar que a posição do Grêmio , neste quesito, o situa apenas acima de agremiações que atualmente batalham para evitar o descenso, como Vitória, Juventude e Sport. Isso se deve, em grande parte, à incapacidade da equipe de forjar uma engrenagem ofensiva robusta o suficiente para transpor defesas mais consistentes. A disparidade em relação ao líder Flamengo é assombrosa: o clube carioca já balançou as redes em 31 ocasiões, um volume que beira o dobro do alcançado pelo escrete gremista.
A Produtividade Ofensiva em Xeque: Um Alerta no Grêmio
A fragilidade do ataque gaúcho não se restringe à mera ausência de gols, mas se aprofunda na dificuldade crônica em edificar oportunidades límpidas. O Grêmio figura como a segunda equipe que menos arremata na Série A, registrando uma média de míseros 10,8 chutes por embate, conforme dados levantados pelo Sofascore. Apenas o Juventude apresenta um índice inferior, e o Tricolor compartilha essa estatística desfavorável com o Corinthians.
Dessa forma, torna-se inequívoco que a questão central não reside unicamente na eficácia das conclusões, mas na própria gênese das chances de gol. O centroavante Braithwaite, principal pilar ofensivo da equipe, contabiliza 6 tentos e encabeça a lista de arremates do clube, com uma média de 2,1 chutes por partida. Logo em seguida, figura Francis Amuzu, com 1,7 finalizações por jogo, mesmo quando acionado a partir do banco de reservas. Essa realidade aponta para uma excessiva dependência desses atletas na tentativa de alterar o panorama atual.
Para contextualizar a situação do Grêmio , observemos a tabela comparativa de gols e finalizações:
Comparativo de Gols Marcados (17 jogos)
Equipe | Gols Marcados |
---|---|
Flamengo (Líder) | 31 |
Cruzeiro | 30 |
Mirassol | 27 |
Palmeiras | 21 |
Bragantino | 21 |
Grêmio | 16 |
Média de Finalizações por Partida (Brasileirão)
Equipe | Finalizações por Jogo | Posição (Menos Finaliza) |
---|---|---|
Juventude | (Inferior a 10.8) | 1º |
Grêmio | 10.8 | 2º |
Corinthians | 10.8 | 2º (compartilhado) |
O Desafio da Geração de Oportunidades e a Dependência Individual
A minuciosa análise dos dados posiciona o Grêmio em um cenário de considerável fragilidade, uma vez que equipes que ocupam as posições cimeiras na tabela, como Cruzeiro (com 30 gols), Mirassol (27), Palmeiras e Bragantino (ambos com 21), já ostentam uma capacidade ofensiva notoriamente superior. Destarte, torna-se imperativo que a agremiação gaúcha diligencie na busca por expedientes que robustecem seu setor de ataque, impedindo que a fase desfavorável se estenda indefinidamente.
É relevante frisar que atletas como Cristaldo, Pavon, Monsalve e Carlos Vinícius permanecem sem registrar gols, o que ressalta a escassez de alternativas verdadeiramente incisivas no contingente ofensivo. Dessa forma, recai sobre Mano Menezes a premente necessidade de aprimorar, com máxima urgência, a concepção das jogadas e a precisão nas finalizações, a fim de precaver um aprofundamento da equipe na zona de desconforto da competição.
A Urgência por Respostas Ofensivas na Série A
Assim, o Grêmio se vê compelido a uma corrida contra o relógio para reaver sua cadência ofensiva e, por conseguinte, assegurar resultados que honrem sua gloriosa trajetória e a fervorosa paixão de sua torcida.
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