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Grêmio: Análise Detalhada da Vitória e Falhas Cruciais do Vasco

Por Redação Sou Imortal em 19/11/2025 23:43

A recente vitória do Grêmio sobre o Vasco da Gama no Campeonato Brasileiro não foi apenas um triunfo nos pontos, mas uma demonstração contundente das fragilidades táticas e individuais da equipe carioca. O confronto expôs um time vascaíno desorganizado, que facilitou a construção do placar para o Tricolor Gaúcho. A superioridade gremista foi notória, especialmente ao explorar as deficiências no meio-campo e nas laterais do adversário, consolidando mais três pontos importantes na competição.

O desempenho aquém da expectativa de diversos atletas do Vasco contribuiu diretamente para a dificuldade em conter o ímpeto gremista. Enquanto o Grêmio construía sua performance sólida, o time carioca parecia à deriva, com jogadores importantes rendendo muito abaixo do esperado, o que culminou em uma análise crítica por parte da imprensa e dos torcedores sobre as atuações individuais.

A Desorganização Tática do Adversário

As escolhas táticas do treinador Fernando Diniz para o Vasco se mostraram ineficazes diante do Grêmio . Sem peças importantes como Cuesta, Paulo Henrique e Gómez, a opção por Hugo Moura na zaga, Puma na lateral e Tchê Tchê no meio-campo não surtiu o efeito desejado. Pelo contrário, a formação deixou a equipe excessivamente exposta, especialmente com a presença simultânea de Vegetti, Tchê Tchê e Philippe Coutinho em campo, que, juntos, não conseguiram oferecer a sustentação defensiva necessária.

A falta de poder de marcação no setor central tornou o Vasco um alvo fácil para as investidas do Grêmio , que dominou as ações e impôs seu ritmo de jogo. A estratégia de Diniz, que visava adaptar o time às ausências, acabou por desequilibrar a estrutura defensiva, permitindo ao Grêmio controlar a partida com relativa tranquilidade e criar as oportunidades que resultaram nos gols da vitória.

Atuações Individuais: O Contraste de Esforços

No cenário de um Vasco apático, o goleiro Léo Jardim foi, de longe, o atleta com o desempenho mais destacado, evidenciando a pressão constante que a defesa sofreu. Logo no início do jogo, realizou uma defesa crucial em um chute de Cristaldo, salvando o time em outras duas ocasiões. Apesar de seus esforços, não teve como evitar os dois gols do Grêmio , que foram consequências diretas da fragilidade coletiva da equipe à sua frente.

Em contraste, o restante do elenco apresentou dificuldades evidentes. Puma Rodríguez, na lateral, até iniciou uma das poucas jogadas ofensivas do Vasco, mas defensivamente não conseguiu se destacar positivamente. Hugo Moura, posicionado na zaga, não conseguiu conter o atacante gremista, que atuou com liberdade sobre a defesa vascaína, evidenciando a falta de entrosamento e cobertura.

Os Pontos Fracos Expostos: Meio-campo e Laterais

Entre os jogadores com as avaliações mais baixas, Tchê Tchê e Nuno Moreira foram os que mais falharam, contribuindo significativamente para a facilidade com que o Grêmio construiu suas jogadas. Tchê Tchê, no meio-campo, teve uma atuação apagada, com poucos momentos de lucidez, como um domínio errado na área após um bom passe. Apesar de seu rendimento abaixo da média, permaneceu em campo até o apito final, o que gerou questionamentos sobre a gestão da partida.

Nuno Moreira, por sua vez, foi igualmente ineficaz, errando praticamente todas as suas tentativas no primeiro tempo, tanto em passes ofensivos quanto nas recomposições defensivas, e parecia desgastado fisicamente antes mesmo do intervalo. Sua substituição no segundo tempo por David foi uma tentativa de corrigir a inoperância do setor. Lucas Piton, na lateral, também teve uma atuação muito fraca, sofrendo com as investidas de Pavón pela direita e pouco aparecendo no ataque antes de ser substituído por dores no intervalo.

Robert Renan, encarregado de liderar a defesa na ausência de Cuesta, não correspondeu à expectativa. Cortou mal o cruzamento que originou o primeiro gol do Grêmio e demonstrou falta de comunicação com Hugo Moura e Lucas Piton em diversas oportunidades. Barros, no meio-campo, também não teve uma boa partida, com erros de lançamento e passes que geraram ataques gremistas, inclusive a jogada do primeiro gol dos mandantes, confirmando uma queda de rendimento nas últimas apresentações.

A Ineficácia Ofensiva e o Desgaste de Coutinho

O ataque vascaíno pouco ameaçou o Grêmio . Vegetti foi escassamente acionado e, na única chance clara que teve, cabeceou para fora. Fora da área, não conseguiu dar sequência às jogadas, e um passe errado para Coutinho exemplificou a falta de coordenação. Rayan, apesar de um início ruim, criou as melhores oportunidades na segunda etapa, como um cruzamento para Vegetti e uma finalização de fora da área, mas sem sucesso em converter.

Philippe Coutinho, em um jogo de pouco controle para o Vasco, não conseguiu se destacar no primeiro tempo. Visivelmente cansado e com dores na etapa final, permaneceu em campo sem ser substituído. O desgaste resultou em um erro crucial no fim, quando um passe fácil foi mal executado, originando o contra-ataque que permitiu ao Grêmio sacramentar a vitória com o segundo gol, selando um desempenho abaixo do esperado para o camisa 10.

A seguir, apresentamos um resumo das avaliações dos jogadores do Vasco, que refletem a atuação que o Grêmio soube explorar para garantir seu resultado positivo:

Jogador Nota GE Nota Público
Léo Jardim7.57.5
Puma Rodríguez4.54.5
Hugo Moura3.53.5
Robert Renan4.04.0
Lucas Piton3.03.0
Victor Luis4.54.5
Barros4.04.0
Tchê Tchê2.52.5
Philippe Coutinho3.53.5
Rayan5.55.5
Vegetti4.04.0
Nuno Moreira2.52.5
Fernando Diniz (Técnico)3.03.0

A vitória do Grêmio foi um reflexo não apenas da sua própria organização e eficácia, mas também da exploração inteligente das deficiências de um adversário que se mostrou desarticulado e com atuações individuais muito abaixo do necessário para enfrentar um time competitivo no Campeonato Brasileiro.

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