Kannemann Detona Arbitragem em Gre-Nal: Pênalti Polêmico!

A Arbitragem em Foco: Reação de Kannemann

Após o empate em 1 a 1 entre Grêmio e Internacional, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, o defensor Walter Kannemann não hesitou em manifestar sua profunda insatisfação com a atuação da arbitragem. O foco da reclamação do zagueiro argentino recaiu sobre um possível pênalti não assinalado em favor da equipe gremista.

Lance Controverso e a Decisão da Arbitragem

O lance em questão, que gerou a revolta de Kannemann , ocorreu durante a segunda etapa da partida. Aravena, em disputa de bola com Aguirre, caiu na área, gerando intensos protestos por parte dos jogadores do Grêmio, especialmente nos momentos finais da partida.

No entanto, o árbitro Bráulio da Silva Machado, após ser alertado pelo árbitro de vídeo (VAR), Wagner Reway, optou por manter sua decisão inicial e não assinalar a penalidade máxima. Essa decisão inflamou ainda mais os ânimos dos jogadores e da torcida gremista.

Repercussão e Manifestações de Insatisfação

A insatisfação com a arbitragem não se restringiu apenas aos jogadores. Após o apito final, um grupo de atletas do Grêmio cercou o árbitro, sendo necessária a intervenção policial para conter os ânimos. A torcida presente no estádio também expressou sua indignação, vaiando o juiz no momento em que ele deixava o campo.

O Jogo: Gols e Incidentes

A partida em si foi marcada por lances curiosos e reviravoltas. O Grêmio abriu o placar com um gol contra inusitado do goleiro Anthoni, que desviou para as próprias redes um chute sem muita direção de Olivera. Na segunda etapa, o Internacional chegou ao empate por meio de um pênalti convertido por Alan Patrick, após toque de mão de João Pedro.

A Visão de Kannemann Sobre o Incidente

Em entrevista ao SporTV, Kannemann expressou seu descontentamento de forma contundente: "Eles não cansam. A gente briga, corre, os rivais têm bons jogadores, dinheiro, bons times. A gente briga, corre, faz por merecer e não apitam nunca para nós. No jogo anterior, foi pênalti para nós contra o Flamengo. É vergonhoso. Contra nós, se pega na unha é pênalti. Para nós, pega no peito e no braço do rival não é nada. Hoje, o cara chega uma hora atrasado, por trás... Assim é difícil, mas vamos seguir."

A declaração do zagueiro argentino demonstra a frustração da equipe com o que consideram ser uma disparidade nos critérios de arbitragem, especialmente em lances decisivos como o pênalti não marcado no clássico contra o Internacional.