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Renato Portaluppi e Grêmio: O Retorno Pós-Complô e o Futuro Incerto

Por Redação Sou Imortal em 07/07/2025 12:12

A saída de Renato Portaluppi do Grêmio, um dos períodos mais marcantes de sua trajetória no clube, sempre foi cercada de especulações e controvérsias. O próprio treinador, em declarações recentes, aponta para uma complexa teia de fatores que culminaram em seu afastamento, insinuando a existência de um cenário que ele descreve como uma espécie de "complô" para sua partida.

Ele detalha que a conjuntura da época era de extremo desgaste, com uma pressão insustentável. "Naquele momento, estava tudo muito desgastado. Muita gente não entendia, e às vezes eu me expressei mal, fiquei um pouco nervoso nas coletivas. A pressão era muito grande", revelou o técnico. Além da tensão inerente ao cargo, desafios externos, como a enchente que forçou o Grêmio a jogar fora de sua casa, adicionaram camadas de complexidade.

Contudo, a parte mais incisiva de sua análise reside na convicção de que havia forças internas e externas orquestrando sua saída, sem, no entanto, nomeá-las: "Tivemos enchente, jogamos fora da Arena. E tinha gente que queria minha saída, não vou citar nomes. Mas o torcedor do Grêmio não é burro. Ele sabe quem são", afirmou, deixando a cargo da interpretação do torcedor a identificação dos supostos arquitetos de sua derrocada.

Os Bastidores da Despedida: A Versão de Renato sobre sua Saída do Imortal

Após o rompimento com o Grêmio , um período marcado por intensas críticas à sua gestão, Portaluppi buscou novos horizontes. Foi no Fluminense que ele reescreveu sua narrativa, consolidando um trabalho de excelência que hoje o coloca no centro das atenções mundiais. O Tricolor das Laranjeiras, sob sua batuta, é o único representante brasileiro a persistir na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, um testemunho inegável da solidez e do altíssimo nível de seu atual projeto.

Apesar da turbulência que marcou sua última passagem, o elo de Renato com o clube gaúcho permanece inabalável. Em entrevista ao portal GZH, ele expressou abertamente sua admiração e afeição pelo Grêmio , uma postura que contrasta com a amargura da saída.

Questionado sobre a forte identificação com a torcida gremista, Renato reafirmou seu carinho e até apontou figuras que, em sua visão, contribuem para a força atual do time, como Mano Menezes e Felipão. Sua declaração final, contudo, é a que mais ressoa nos corações tricolores, deixando uma porta aberta para um futuro reencontro:

Continuo torcendo. O Mano e o Felipão estão por lá, e o Grêmio vai voltar forte. Meu carinho pela torcida é eterno. E vida que segue. Daqui a pouco voltamos para o Brasil e a gente se encontra por lá. Não quer dizer que jamais voltarei. Um dia eu volto. Quem sabe um dia eu volto?

Renato Portaluppi e o Grêmio: Um Romance Sem Ponto Final?

A fala do treinador, carregada de nostalgia e esperança, alimenta o imaginário da torcida gremista. A possibilidade de ver o ídolo novamente à beira do campo, com a bagagem de um trabalho vitorioso no Fluminense e a experiência de quem já viveu intensamente os bastidores do clube, é um cenário que certamente instiga. Resta saber quando e sob quais circunstâncias esse eventual retorno se concretizaria, mas a porta, pelo visto, não está fechada.

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